A era dos hackers: confira uma linha do tempo dos ataques à indústria de games
17/06/2011 09:32
(Fonte da imagem:Webtuga)
O ataque dos hackers do grupo Anonymous aos servidores da PlayStation Network foi apenas o primeiro de uma série de crimes relacionados, que têm como principal alvo a indústria de games. Desde abril, quando a PSN saiu do ar, diversos sites de desenvolvedoras também foram invadidos ou retirados da internet. E tudo começou em defesa de uma única pessoa: George “GeoHot” Hotz. O hacker, famoso por ter sido o primeiro a desbloquear completamente o iPhone, também foi um dos poucos a conseguir ultrapassar a grande barreira de segurança do PlayStation 3. Após abrir o console para a utilização de aplicativos não-oficiais (e também para a pirataria), Geohot sofreu diversos processos movidos pela Sony, que terminaram em um acordo extra-judicial. O ataque também resultou na exposição de informações de identidade, endereços e dados bancários de cerca de 30 milhões de cadastrados na PSN em todo o mundo. Além disso, gerou uma série de problemas financeiros e judiciais para a Sony, já que ficou provado que a empresa não tinha segurança suficiente para suportar golpes dessa magnitude. Recentemente, 35 membros do Anonymous foram presos na Espanha e Turquia, acusados de crimes relacionados aos ataques contra o mercado de games. O grupo, claro, já iniciou uma campanha de retaliação aos dois governos, com ataques a sites de embaixadas e outros órgãos públicos. A repercussão negativa dos ataques à PSN fez com que o Anonymous repensasse sua estratégia e passasse a trabalhar com protestos mais pacíficos. Entra em cena, então, o Lulzsec, grupo dissidente que afirma ter declarado guerra à Sony. A equipe começou invadindo sites dos braços cinematográfico e fonográfico da empresa na Europa e Estados Unidos. Foram eles também os responsáveis por invadir os sites da Bethesda – em uma tentativa de adiantar o lançamento de The Elder Scrolls V: Skyrim – e Nintendo of America. De acordo com o grupo, as invasões são feitas “apenas por diversão” e não tem como objetivo o roubo de dados ou a utilização criminosa das informações obtidas. Além de tudo isso que já foi citado, os sites oficiais das desenvolvedoras Codemasters eEpic Games também foram atacados recentemente, assim como a página do game Deus Ex: Human Revolution, da Square Enix. Apesar de não existirem provas, os crimes são atribuídos a braços dissidentes do Anonymous e/ou do Lulzsec. Linha do tempo de invasões (até agora)O grupo de hackers Anonymous, que prega a liberdade na internet e protesta contra grandes corporações, lançou uma série de ataques de negação de serviço contra os servidores da empresa. O golpe consiste em sobrecarregar o servidor com solicitações até retirá-lo do ar. E foi exatamente isso que aconteceu: a PlayStation Network passou quase um mês offline.
Um novo desafiante entrou no ringue
Ontem, o Lulzsec lançou um ataque contra os servidores dos games Eve Online, Minecrafte League of Legends. Dezenas de milhares de usuários dos títulos ainda se encontram sem poder logar com suas contas pagas. O próximo alvo do grupo seria a Blizzard e, bem possivelmente, o MMORPG World of Warcraft.
Fonte: tecmundo.com.br
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